Já sabe qual o seu perfil de investidor? Seja qual for ele, conservador, arrojado ou moderado, você precisa saber como montar uma carteira de investimentos.
Essa é a melhor forma de fazer seu dinheiro render com segurança. Afinal, aquele papo de guardar dinheiro debaixo do colchão é furada.
Acompanhe esse artigo para saber como montar uma carteira de investimentos e como seu perfil de investidor influencia essas escolhas!

Afinal, o que é uma carteira de investimentos?
É o conjunto de investimentos que uma pessoa tem. Também chamada de portfólio de investimentos, essa carteira é como uma cesta de produtos onde o investidor reúne todas as suas aplicações financeiras.
E é muito importante que essa cesta seja diversificada, com produtos diferentes, para proteger o patrimônio do investidor. Dá para combinar aplicações conservadoras, moderadas ou agressivas. A proporção de cada tipo de aplicação vai depender do seu perfil de investidor.
Para que serve uma carteira de investimentos?
A principal função de uma carteira de investimentos é diversificar o patrimônio do investidor, dividindo o dinheiro em ativos diferentes e diluindo o risco. Dessa forma, é possível obter mais segurança ao investir, já que o valor está dividido em diferentes investimentos, como de renda fixa e de renda variável.
Saiba mais sobre os principais benefícios de montar uma carteira de ativos:
Diversificar investimentos
A diversificação dos investimentos é um grande benefício de ter uma carteira de investimentos. Com este benefício, é possível investir em diferentes ativos e obter rendimentos de cada um deles.
A verdade é que o investidor não precisa ficar atrelado a um único investimento. Ele pode obter os benefícios de investir em todos os ativos que estiverem dentro do seu perfil de investidor. A diversificação permite diluir os riscos de crédito, liquidez ou mercado, aplicando em ativos diferentes.
Proteger o patrimônio
Outro benefício de ter uma carteira de investimentos é a proteção do patrimônio. Ao diversificar seus investimentos, é possível diluir seu patrimônio em diferentes ativos. Ou seja, se algum investimento não apresentar o resultado esperado, seu dinheiro não estará todo investido nesse único ativo.
Por isso, você fica mais estável quanto aos riscos oferecidos por alguns investimentos e sabe que seu patrimônio está dividido em vários ativos.
Leia também: Como calcular a rentabilidade de um investimento?
Passo a passo de como montar uma carteira de investimentos
Se um investidor aplica em mais de um tipo de produto, ele já tem uma carteira de investimentos. Porém, isso não quer dizer que a carteira é eficiente.
Saber como montar uma carteira de investimentos é muito mais do que apenas distribuir seu patrimônio em ativos aleatórios, é preciso considerar alguns critérios bem importantes. É o que veremos no passo a passo a seguir!

1. Entenda qual o seu perfil de investidor
Descobrir qual é seu perfil é essencial para saber quais aplicações combinam com você e para montar sua carteira de investimentos. Isso ajudará a definir qual o nível de risco que o investidor está disposto a correr em troca de uma rentabilidade maior.
Confira os três tipos de perfis:
- Conservador: preza a segurança e não gosta de correr riscos. Esse investidor não se importa com rentabilidades menores, desde que não perca dinheiro com aplicações;
- Moderado: aceita investimentos mais arriscados em busca de um retorno maior, mas ainda assim valoriza a segurança.
- Agressivo: também chamado de arrojado, esse investidor busca a rentabilidade acima de tudo, deixando a segurança e a liquidez um pouco de lado.
2. Estabeleça um objetivo
Montar uma carteira de investimentos ideal tem tudo a ver com os objetivos do seu investimento.
Se você tem como meta viajar daqui um ano e o valor total dessa viagem é em torno de R$10 mil, o seu objetivo final é ter dinheiro para viajar. Para chegar lá, será preciso investir todo mês cerca de R$800.
Os investimentos que farão parte do portfólio devem atender o objetivo. Então, para essa meta ser atingida, o ideal aqui é optar por ativos de alta liquidez e com risco mais baixo, pois atendem bem o curto prazo.
Agora, se um investidor tem como objetivo investir no longo prazo para comprar uma casa na praia quando se aposentar, por exemplo, investimento em ações que pagam dividendos e alguns fundos de investimentos mais moderados ou arrojados cumprem bem o papel.
3. Escolha mais do que uma opção
Imagine um investidor que, em 2020, quando a Selic fechou o ano com a marca histórica de apenas 2% ao ano, tinha em sua carteira apenas produtos atrelados a essa taxa. Esse investidor teve uma rentabilidade muito pequena e bem abaixo da inflação.
Agora, se esse mesmo investidor contasse com um portfólio com mais ativos, como fundos, ações e títulos, o risco da baixa rentabilidade seria diluído, certo?
Ao aprender como montar uma carteira de investimentos e dividir seu dinheiro, você investe em diferentes partes do mercado financeiro e fica mais seguro.
4. Tenha reserva de emergência
A reserva de emergência é um dinheiro que você deixa investido em uma aplicação de baixo risco e de alta liquidez. Esse valor será usado quando um problema inesperado aparecer, como em caso de demissão ou uma reforma urgente na casa.
O valor ideal para a reserva de emergência é de três a seis meses do seu custo de vida total. Então, se você precisa de R$3.500 para dar conta dos seus gastos, é preciso ter de R$10.500 a R$21 mil reservados para situações de emergência. Parece muito, né? Pois é, mas você pode começar aos poucos.
5. Como montar uma carteira de investimentos: invista no seu futuro
Como você quer estar daqui 10, 20 ou 30 anos? O que quer fazer na sua aposentadoria?
Investir na aposentadoria é fundamental para manter o padrão de vida no futuro. Nesse caso, uma boa escolha é contratar um plano de previdência privada. Nesse investimento, o dinheiro é aplicado em um fundo de previdência e começa a render com o poder dos juros compostos.
Mas se engana quem pensa que a previdência privada só serve para a aposentadoria. Com ela, é possível realizar vários objetivos de curto, médio e longo prazo. Além das vantagens fiscais, dá para programar contribuições mensais via débito automático ou boleto.
Como montar uma carteira de investimentos: dica de ouro
Diversificar os investimentos é a maneira ideal de melhorar a relação risco retorno.
Ao aplicar em diferentes investimentos, a carteira não é tão prejudicada caso algum investimento que você tenha sofra uma queda..
Por exemplo, imagine que você investe somente em um fundo que teve uma excelente performance nos últimos anos. No entanto, como rentabilidade passada não é garantia de rentabilidade futura, o desempenho do produto foi negativo e você perdeu dinheiro.
Se sua carteira contasse com outros ativos, esse risco seria mitigado devido aos outros investimentos que trazem equilíbrio ao portfólio.
Agora que você aprendeu como montar uma carteira de investimentos, que tal dar o primeiro passo? Leia o artigo: Investimentos para iniciantes: 4 dicas para começar.
Conheça os principais investimentos
Para montar uma carteira de investimentos, é preciso conhecer quais são os principais investimentos que você poderá investir. Mas antes, entenda que os investimentos são classificados entre renda fixa e renda variável.
Os investimentos de renda fixa são aqueles que o investidor sabe a que taxa será remunerado, seja ela pós-fixada ou pré-fixada.
Na pré-fixada, você recebe um determinado percentual fixo do valor aplicado. No formato pós-fixado, a remuneração está atrelada a um indicador econômico, que pode variar.
Já os investimentos em renda variável, são aqueles que o investidor não sabe a que taxa será remunerado e, com isso, há uma maior instabilidade em investir nesses ativos. Por ser variável, o investidor não sabe exatamente quanto pode ganhar, destacando a importância de uma gestão especializada.
Agora que você conhece as duas classificações de ativos, veja a seguir quais são os principais investimentos que você pode investir e as características de cada um deles.

Ações
As ações são uma representação fracionária do capital social de uma empresa. Por isso, quando o investidor compra uma ação, ele se torna acionista da empresa. Portanto, ele passa a correr os riscos que o negócio oferece, visto que ele participa da distribuição de lucros da empresa e o valor aplicado varia de acordo com o valor que a empresa vale na bolsa.
Investir em ações é o mesmo que investir em renda variável, apesar que existem outras modalidades de renda variável, pois não há como definir o quanto você pode ganhar ou perder com esse investimento, já que os preços das ações variam de acordo com inúmeros fatores.
Com ações, você pode lucrar ao comprar mais barato e vender mais caro, assim como pode obter lucros a partir de rendimentos e do aluguel de ações. Embora esse investimento seja mais arriscado, ele oferece ótimas oportunidades de alavancar seus investimentos.
Fundos imobiliários
Os fundos imobiliários são fundos de investimentos onde os recursos de vários investidores são reunidos e aplicados em ativos do mercado imobiliário, como: construção, aluguel, aquisição, financiamento ou outros projetos relacionados.
Neste investimento, quem toma as decisões sobre quais ativos investir é o gestor do fundo, que é um profissional altamente capacitado para gerenciar o patrimônio dos investidores.
Assim como no caso das ações, os investimentos deste fundo podem valorizar ou desvalorizar, por isso, se classificam como renda variável. Sendo lucro ou prejuízo, o resultado é compartilhado entre os investidores de acordo com a quantidade de cotas.
Leia também: O que é a taxa referencial e como ela afeta os seus investimentos
Certificado de Depósito Bancário (CDB)
O Certificado de Depósito Bancário, mais conhecido como CDB, é um título emitido por bancos e se classifica como um investimento em renda fixa. Neste investimento, o investidor compra um título para resgatar determinado montante no final do investimento.
Basicamente, é como se você emprestasse seu dinheiro para o banco financiar suas atividades. E o que você recebe de lucro são os juros por ter feito esse empréstimo.
LCI e LCA
LCI e LCA são outros investimentos de renda fixa emitidos por bancos e outras instituições financeiras. Nesses investimentos, o investidor empresta dinheiro ao banco para que ele possa oferecer linhas de crédito, sendo elas: LCI – Letras de Crédito Imobiliário – e LCA – Letras de Crédito do Agronegócio.
Esses investimentos possuem rendimento pré-estabelecido e oferecem uma grande vantagem, que é a isenção de Imposto de Renda no caso de pessoas físicas. Isso significa que você não precisa pagar IR ao investir nas letras de crédito.
Fundos de investimento
Por último, os fundos de investimento são outra modalidade de investimento muito comum e que pode compor a sua carteira. Trata-se de fundos que reúnem recursos de vários investidores para investir em determinados tipos de ativos. Alguns fundos investem apenas em renda fixa, outros em renda variável e há aqueles que diversificam os investimentos entre as duas modalidades.
Assim como no fundo imobiliário, há um gestor que gerencia o patrimônio dos investidores nesses fundos. Já o resultado pode ser positivo ou negativo, dependendo dos ativos escolhidos pelo gestor no fundo e das variações do mercado.
Por que revisar e balancear a carteira de investimentos?
Além de diversificar os investimentos para ter uma carteira balanceada, é fundamental revisar e manter seus investimentos atualizados.
Por isso, a importância de contratar fundos com gestão especializada e antenada às mudanças do mercado financeiro. Essas características contribuem para que os ativos correspondam às expectativas dos investidores a longo prazo.
Viu só como uma carteira de investimentos pode transformar a forma como você investe em curto, médio e longo prazo? Investir em previdência privada também é uma forma de diversificar a sua carteira e garantir o seu futuro financeiro. Veja nosso vídeo:
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