Por mais que já tenhamos passado por algumas vezes na história do Brasil, muita gente não entende, exatamente, o que significa uma recessão econômica. É o seu caso? A verdade é que apesar do termo parecer complexo, o conceito é simples e precisa ser entendido por todos, visto que uma situação como essa impacta a população em geral.
Neste artigo, vamos falar mais sobre a recessão econômica, indo além da explicação do conceito, e mostrando quais são as consequências práticas da situação para o seu bolso e para os seus investimentos. E, claro, vamos te dar algumas dicas para você minimizar esses impactos e se prevenir de prejuízos em caso de crise econômica.
Vamos lá?
O que é recessão econômica?
Recessão econômica é quando os principais indicadores da economia de um país retraem por um curto ou por um longo período. É, exatamente, o oposto de crescimento econômico e indica que a nação, economicamente falando, não está prosperando.
Apesar de muitos indicadores estarem envolvidos nessa situação, o principal deles é o Produto Interno Bruto (PIB) que diz muito sobre o crescimento econômico de um país. Se o PIB apresenta queda em dois trimestres consecutivos, dizemos que o país vive uma recessão econômica.
Taxa de desemprego, renda das famílias, índice de atividade industrial e níveis de investimentos também são indicadores diretamente envolvidos nessa situação. A alteração nesses índices são as consequências mais imediatas de uma recessão econômica.
Vale ressaltar que o encolhimento do PIB pode ser consequência da contração de um setor específico da economia, enquanto os demais setores permanecem estáveis. Para que a situação seja caracterizada como uma recessão, de fato, é preciso que a economia esteja sofrendo contração de maneira mais geral.
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Quais são as causas da recessão econômica?
Mas, o que causa, exatamente, uma recessão econômica? Má gestão do governo? Instabilidades políticas? Crise sanitária ou ambiental? Guerra? Aumento da inflação? Implementação de determinadas políticas monetárias?
A verdade é que não existe uma resposta exata para essa pergunta e todos esses fatores citados acima podem ser causas de um período de recessão econômica. O exemplo mais recente que temos disso é a pandemia da Covid-19, que fez a economia mundial contrair, devido à necessidade de paralisação de diversas atividades econômicas.
Vale ressaltar que as causas da recessão econômica de um país nem sempre estão concentradas exclusivamente dentro daquele país. Como o dólar americano é a principal moeda para atividades econômicas no mundo todo, uma crise nos Estados Unidos, por exemplo, tende a se refletir para diversos outros mercados. Foi exatamente o que aconteceu na crise econômica de 2008, que, em diferentes proporções, afetou o mundo todo.
Entenda as consequências da recessão econômica na sociedade
E quando falamos sobre uma crise econômica que afeta o país, sobre o que estamos falando, exatamente? A consequência mais imediata de uma recessão é a redução da atividade econômica de forma generalizada, que, por sua vez, acarreta a redução da oferta de emprego e da capacidade de consumo das famílias.
A inflação do país também pode ser impactada por uma recessão econômica. Com as famílias consumindo menos, a taxa pode diminuir. Mas, a redução da inflação não é uma coisa boa? Na verdade, não é bem por aí! Uma inflação controlada é sinal da saúde da economia de um país e, geralmente, é uma grande vantagem para os investidores.
Os investimentos, inclusive, representam mais um fator que sofre as consequências de uma recessão econômica. Um mercado que passa por uma situação de instabilidade negativa tende a enfrentar mais volatilidade econômica e ver seus investimentos sofrerem oscilações mais frequentes e fora do previsto. Quer entender mais sobre o assunto?
Como a recessão econômica impacta seus investimentos
Quando o assunto é investimento, recessão econômica é sinônimo de instabilidade. O mercado apresenta mais riscos, com as ações oscilando de maneira incomum e os investidores tendo menos previsibilidade em relação aos seus ganhos.
Outro ponto importante diz respeito à redução de custos adotada por algumas empresas frente à crise econômica. Com a produção em baixa, os resultados tendem a cair e a queda, automaticamente, se reflete no preço das ações da companhia.
Além disso, o mercado de investimentos, de forma geral, tende a ficar mais pessimista diante de uma recessão econômica e isso pode alterar a dinâmica entre os investidores. Pode, por exemplo, haver uma preferência maior por investimentos com prazos menores de resgate e uma tendência de aumento no interesse por investimentos de renda fixa — especialmente se o crescimento dos juros estiver envolvido no cenário de crise.
Fato é que, em situações assim, torna-se ainda mais imprescindível pensar a longo prazo, visto que ninguém é capaz de garantir quando a crise vai passar e todos precisam estar preparados caso ela dure mais do que o previsto.
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Como aumentar a estabilidade dos investimentos durante uma recessão econômica
A visão de longo prazo é, sem dúvida, a chave para aumentar a estabilidade dos investimentos durante uma recessão econômica. Mas, não é a única. Entender e aplicar o conceito de savings, diversificar a carteira de investimentos e optar por ativos mais estáveis, que sofrem menos riscos diante da volatilidade do mercado, também são ótimas alternativas nesse sentido.
A previdência privada, por exemplo, costuma sofrer menos as consequências de uma recessão econômica. Além de poder usufruir da estabilidade e do baixo risco, quem investe em previdência privada pode adotar a diversificação de ativos, investindo, inclusive, em fundos no exterior. Essa é uma estratégia que pode aumentar a segurança do seu portfólio de investimentos, aproveitando a estabilidade de moedas estrangeiras. Saiba mais:
A ausência de come-cotas, a possibilidade de contar com uma gestão especializada da carteira e a dedução do Imposto de Renda são outros benefícios que podem ser usufruídos por quem investe na previdência privada — mais dinheiro fica investido, aumentando o rendimento e reduzindo os prejuízos. Para você ter uma ideia, o IR pode chegar a 10% para quem investe em planos VGBL e a dedução a 12% para quem investe em planos PGBL.
Lembra que falamos mais acima que, em período de recessão, pode haver uma preferência por investimentos com prazos menores de resgate? A liquidez é mais uma vantagem da previdência e o investidor pode solicitar o saque a qualquer momento, após o período de carência. Mas, vale ressaltar, esse não é o cenário ideal. Quanto mais tempo você deixar seu investimento rendendo, mais ganhos você terá sobre ele.
E sabe qual é outra vantagem da previdência privada? Trata-se de um investimento democrático. Além de não ter idade mínima para começar a investir e muita flexibilidade na definição dos aportes, você nem precisa sair de casa para contratar um plano de previdência privada e pode fazer isso diretamente pelo seu celular.
A Saks, primeira Savetech da América Latina, está inovando na forma de investir em previdência privada no Brasil e oferece a possibilidade de você contratar seu plano por meio de alguns cliques, com nosso aplicativo (Google Play Store e Apple Store). Além disso, você pode escolher a forma de realizar seus aportes: boleto, cartão de crédito ou Pix.
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