Quando falamos em poupar e investir, você pensa no que? No futuro ou em aproveitar o momento? Nenhuma dessas ideias está errada, o importante é manter as finanças organizadas e ter equilíbrio.
Planejar para o curto e longo prazo é essencial para ter uma vida financeira saudável. Particularmente, na hora de investir, muita gente quer resultados imediatos. Mas investimentos de longo prazo, com disciplina e recorrência, podem garantir o seu futuro.
Você consegue pensar no futuro sem esquecer do presente e vice-versa? Continue a leitura que vamos mostrar como alcançar esse equilíbrio!

Curto e longo prazo: investir para o futuro ou focar no presente?
Esse é um grande desafio para quem quer ter um planejamento financeiro: equilibrar curto e longo prazo pode não ser tão simples quanto parece.
Muita gente vive como se não houvesse amanhã, não tem um orçamento organizado e compra tudo que vê pela frente. Já outros, só pensam no futuro e não se permitem ter um momento de lazer.
Essas duas situações não são ideias, o equilíbrio é o mais saudável. Pensar no dia a dia e aproveitar a vida, mas também planejar o futuro e até a aposentadoria. Essa é a melhor forma de ter uma vida financeira confortável e com inteligência financeira.
Obviamente, para alcançar seus objetivos, terá que abrir mão de algumas coisas, mas não precisa ser tudo. Nesse momento, é importante saber priorizar.
Em resumo: é essencial que você faça uma organização financeira pensando no curto, médio e longo prazo. E é claro, economizar uma parte do seu salário para começar a investir.
Por que equilibrar as finanças para o curto e longo prazo?
Se você passar 15 anos pensando apenas no presente, seu futuro vai ser prejudicado. Você não terá criado uma reserva financeira, não terá pensado na sua liberdade financeira e na segurança da família.
Já se você passar 15 anos pensando apenas no futuro, não terá aproveitado muito a vida, né? Momentos de lazer, sair com os amigos ou a família, descansar. Isso com certeza tem efeitos na sua saúde emocional, por exemplo.
Existem desejos e necessidades que não precisam esperar o futuro. Por exemplo, você quer ir a um festival de música ou arrumar o carro. Nesse caso, você precisa de um plano para agora, ou poucos meses. Já para construir patrimônio, você precisa de anos de investimentos.
O principal para equilibrar curto e longo prazo é fazer um planejamento que não esqueça de nenhum dos dois. Com organização e prioridades, é possível conseguir as duas coisas.
Por enquanto, você precisa focar em uma coisa: ter objetivos definidos. Vai ser mais fácil organizar suas finanças pessoais, pois você sabe onde quer chegar e como fazer isso.
Agora veja dicas práticas para ajudar você a equilibrar presente e futuro nas suas finanças!
Como fazer um planejamento financeiro para equilibrar curto e longo prazo?
Para ter os melhores resultados, você precisa criar estratégias que estejam de acordo com a sua realidade. Não existe fórmula pronta, cada um tem suas necessidades e sonhos.
Teorias dos três potes
Aqui na Saks, falamos sobre a teoria dos 3 potes, cada pote representa um cofre de dinheiro. É uma forma de você separar seu orçamento!
O pote da emergência é o dinheiro usado para problemas inesperados. Afinal, imprevistos só são imprevistos, pois ignoramos a existência deles. Um problema de saúde ou uma demissão, por exemplo. A famosa reserva de emergência.
Já o pote da realização é aquele para aproveitar a vida. Momentos de prazer com responsabilidade financeira, como viajar ou comprar um carro novo. Normalmente são objetivos de curto a médio prazo.
Por último, mas não menos importante, o pote da riqueza. É a construção do seu patrimônio, o dinheiro que você juntou a vida toda para ter segurança, liberdade e estabilidade.
Esse pote é de longo prazo, ok? Mais de 10 anos, até 40 se for necessário.
Dicas para organizar o orçamento
– Faça uma planilha com seus gastos e receitas: assim você consegue analisar melhor sua situação financeira, saber para onde seu dinheiro vai e quanto precisa para passar o mês.
– Anote todos os gastos: não importa se são gastos fixos ou variáveis, coloque tudo na planilha. Aqui é preciso ter disciplina para não esquecer nem dos pequenos gastos. Um real aqui, outro ali, e na hora de fechar o orçamento do mês você não sabe onde foi uma parte considerável do dinheiro.
– Divida seu salário: antes de gastar, separe seu dinheiro, tem algumas divisões prontas como o método 50 30 20. Isto é: 50% para os gastos fixos, 30% para os variáveis e 20% para poupar e investir. Avalie sua realidade e encontre a melhor divisão para seu orçamento.
– Tenha metas: uma coisa boa que você pode fazer é ter metas menores para alcançar objetivos maiores. Por exemplo, comer menos vezes fora de casa para viajar no final do ano.
– Tenha uma reserva de emergência: por mais organizado que você seja, tem coisas que fogem ao nosso controle. E quando um imprevisto acontece, nossa tendência é tentar resolver de qualquer forma, e acabamos endividados. Para que isso não aconteça, faça uma reserva de emergência.
– Junte dinheiro e invista: juntar dinheiro não é o suficiente, pois dinheiro parado perde poder de compra com a inflação. Você precisa investir.
Tudo depende do seu perfil de investidor e objetivo. Você pode ter mais de um investimento, como explicamos na teoria dos três potes.
Para o longo prazo, a previdência privada é a melhor opção. Você contrata um plano, seu dinheiro é aplicado em um fundo de previdência e começa a render. Com os anos, o efeito dos juros compostos é exponencial.
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