Fundos de previdência: saiba como começar a investir

Saiba tudo sobre o fundo de previdência privada, como ele funciona, quais são os tipos que existem e como começar a investir.

O primeiro passo para começar a investir é criar uma rotina e juntar dinheiro todo mês: fazer um planejamento financeiro, estabelecer uma reserva de emergência e então investir em fundos de previdência. Além de, claro, descobrir seu perfil de investidor e diversificar seus investimentos.

Se você está se perguntando “por que preciso primeiro aprender a poupar dinheiro mensalmente e fazer uma reserva de emergência para poder investir?”, a resposta é bem simples.

Se começar a investir sem ter dinheiro guardado para cobrir gastos que não estavam no orçamento, no primeiro contratempo que encontrar vai resgatar o dinheiro do investimento. Dependendo do plano e da tabela de tributação contratada, ao invés do seu dinheiro render, ainda vai sair no prejuízo.

Ah, e se você pensou “então, vou investir na poupança”, calma aí! Deixar dinheiro parado na poupança também não é um bom negócio. Esse tipo de investimento sequer superou a inflação nos últimos anos, ou seja, seu dinheiro perde poder de compra.

Continue a leitura deste artigo para tirar essas dúvidas. Vamos falar sobre os principais tipos de fundos de previdência, quais são as taxas cobradas e muito mais.

Vem encontrar um plano que faça sentido com o seu perfil de investimento! Vamos lá? 

O que são fundos de previdência? 

Para entender esse conceito, primeiro vamos explicar como a previdência privada funciona.

Nesse tipo de investimento, você envia o dinheiro pelo débito automático ou boleto bancário. O dinheiro passa pela seguradora e é aplicado em um fundo de previdência.

Ou seja, o fundo de previdência é o veículo de investimento do plano de previdência privada, é por meio dele que o dinheiro rende. 

Vários investidores aplicam o dinheiro no fundo e um gestor, especialista financeiro, segue uma estratégia pré-estabelecida. Ela pode ser agressiva, moderada ou conservadora, o que varia é o risco.

O gestor do fundo de previdência é responsável por escolher em quais produtos financeiros o dinheiro será investido. O objetivo é entregar o melhor desempenho possível.

É bom lembrar que, embora a previdência seja usada para complementar a previdência social, isso não é uma regra. Ela também serve para objetivos de curto e médio prazo

Há dois tipos de previdência:

  • Previdência individual: quando qualquer pessoa física quer poupar e investir, pode contratar um dos planos para fazer seu dinheiro render.
  • Previdência empresarial: quando uma empresa contrata um plano de previdência privada para seu time de colaboradores. Nesse caso, é possível que a empresa também contribua para o plano. 

A previdência privada conta com a fase de acumulação, o chamado diferimento, e a fase de resgate.

A primeira fase é o período em que o investidor acumula e investe o dinheiro, que rende de acordo com o desempenho da gestão do fundo.  

Já o resgate da previdência privada é quando o investidor saca o valor do plano. Isso acontece quando o objetivo do titular já foi alcançado. 

No momento do resgate é importante considerar o tipo do plano e a tabela de tributação contratada. A combinação entre as opções de plano e tabela permitem que o investidor personalize sua previdência. Desse jeito, ela se adequa aos objetivos e oferece mais benefícios.

Para saber mais sobre os planos de previdência, leia os artigos abaixo:

PGBL: saiba tudo sobre esse plano de previdência privada

VGBL: saiba TUDO sobre esse plano de previdência privada

Quais os tipos de fundos de previdência privada?

Em 2019 a Susep, Superintendência de Seguros Privados, lançou uma nova resolução. A regulamentação ficou mais branda e os gestores passaram a ter mais liberdade na hora de escolher as opções de investimento. Na prática, isso significa que os fundos podem aplicar o dinheiro dos investidores em diferentes tipos de estratégia.

Os fundos de previdência privada podem seguir praticamente qualquer estratégia e atender a todos os perfis de investidor, dos mais conservadores até os mais arrojados.

Há diferentes tipos de fundo de previdência que abordam diversas estratégias de investimentos. As principais são renda fixa, crédito privado e multimercado.

Principais tipos de fundos de previdência; Renda fixa: Composta por investimentos que apresentam uma rentabilidade estável.; Crédito privado: Os títulos são todos emitidos por instituições privadas.; Multimercado: Coloca o capital investido em diferentes ativos disponíveis no mercado.

A estratégia de renda fixa, por exemplo, é composta por investimentos que no geral apresentam uma rentabilidade mais estável e próxima ao CDI, por isso podem oferecer mais segurança para os investidores. Esse tipo de fundo é comumente escolhido para estratégias de perfil mais conservador. Geralmente, são títulos emitidos pelo próprio Governo Federal, como o Tesouro Direto, por exemplo, ou títulos privados, como o CDB e outros.

No crédito privado, a estratégia é bem parecida, só que os títulos são todos emitidos por instituições privadas. Nesse caso, a estratégia é focada em investimentos como o CDB, LCI, LCA, debêntures, entre outros investimentos de renda fixa com essa característica.

E na modalidade multimercado, o fundo aloca o capital em diferentes opções financeiras disponíveis no mercado, como os investimentos de renda fixa e também os de renda variável. É uma opção focada na diversificação da carteira de investimentos.

Tributação nos fundos previdenciários

A tributação nos fundos de previdência privada ocorre de forma diferente que os fundos de investimentos convencionais.

Nos fundos de investimentos previdenciários é possível escolher entre as tabelas progressiva ou regressiva de imposto de renda (IR).

Tabela progressiva

A tabela progressiva compensável tem uma alíquota (percentual de IR) fixa de 15% que incide sobre o montante tributável, porém, o modelo possibilita uma compensação dessa tributação na declaração do IR. 

Isso significa que a alíquota da tabela progressiva vai afetar a base de cálculo, a conta que define o IR devido do contribuinte.

Tabela regressiva

De forma geral, a tabela progressiva é indicada para investidores que possuem poucos ou nenhum rendimento tributável, ou para quem deixará o valor investido por menos tempo.

Já a tabela de tributação regressiva definitiva possui uma alíquota inicial de 35% que regride 5% a cada dois anos até chegar em 10%. Um detalhe importante é que cada valor depositado em uma plano de previdência precisa completar 10 anos de aplicação para chegar na menor alíquota. Por esse motivo, a tabela é indicada para quem quer deixar o valor investido por mais tempo.

Mas nada disso é uma regra, viu? Os planos de previdência privada podem ser adaptados e  combinados com as tabelas de tributação. O objetivo é tornar o plano mais eficiente para cada tipo de objetivo.

Diferenças entre fundos de previdência e convencionais

Mas afinal, qual é a diferença entre investir em um fundo de previdência e um fundo convencional? Se você tem essa dúvida, saiba que uma das principais respostas está no órgão regulador. No caso da previdência privada, ela é regulamentada pela Superintendência de Seguros Privados (Susep). Além disso, a tributação também é diferente, já que os planos previdenciários são mais vantajosos.

Nos planos de previdência privada não há come-cotas, aquela cobrança que ocorre periodicamente nos demais fundos de investimentos. Além disso, você tem a oportunidade de escolher entre duas tabelas de tributação ao contratar o seu plano previdenciário.

Para finalizar, aqueles que escolhem o PGBL ainda podem obter um benefício fiscal que é exclusivo para esse plano de previdência privada, uma dedução de até 12% na alíquota do Imposto de Renda. Portanto, só há vantagens em investir no fundo previdenciário, principalmente quando comparado aos fundos de investimentos convencionais.

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Por que investir em um fundo de previdência?

Agora que você já sabe o que é e como funciona um fundo de previdência privada, saiba que há muitos motivos para começar a investir, sendo que o principal deles é a possibilidade de construir patrimônio

A partir da previdência privada, você pode acumular dinheiro, construir seu patrimônio e ter uma vida mais confortável no futuro. Quanto mais tempo investir, maior é a vantagem. 

E não para por aí, você deve investir em previdência privada porque esse é um investimento regulamentado pela Susep, com regras estabelecidas. 

Além disso, esse investimento conta com um gestor especializado, que tem conhecimento e experiência para selecionar os melhores ativos com o objetivo de investir e diversificar o capital de acordo com a estratégia do fundo. 

Por isso, você não precisa conhecer todos os detalhes do mundo dos investimentos, já que conta com o suporte de uma equipe qualificada.

A previdência privada também vale a pena porque oferece benefício fiscal e tributação mais vantajosa, sem come-cotas semestrais, que é o pesadelo dos cotistas. O plano PGBL pode oferecer dedução de até 12% do IR. Com isso, o dinheiro permanece mais tempo investido, rendendo mais para o investidor.

Sabe o que mais? A previdência privada possui portabilidade simplificada, que permite levar seu plano previdenciário para outro fundo facilmente. 

Além disso, a sucessão patrimonial também é simples, pois você pode cadastrar seus beneficiários e eles não precisam passar pelo inventário para ter acesso ao patrimônio, por isso não entra no espólio. 

Leia também: Quais são os melhores investimentos a longo prazo para formar patrimônio?

Como escolher o fundo de previdência ideal para você?

O que saber antes de começar a investir? 1. Conheça seu perfil de investidor; 2. Conheça a corretora; e 3. Avalie as taxas.

Está convencido de que o fundo de previdência privada é o investimento mais adequado para você? Então veja essas dicas de como escolher a melhor opção para você:

Comece pelo perfil de investidor

Antes de escolher um plano previdenciário, você precisa saber qual é o seu perfil de investidor.

Há três perfis de investidor: o conservador, que não gosta de correr riscos e prefere investimentos mais estáveis; o moderado, que até topa correr certo risco em troca de um retorno maior; e o arrojado, que prefere investimentos mais rentáveis, mesmo que tenha que correr mais riscos.

Saber qual é o seu perfil é essencial para escolher um fundo de previdência que esteja dentro do seu objetivo financeiro

Avalie a corretora e a seguradora

Você também não deve investir na primeira corretora e seguradora que aparecerem na sua frente, ok? É preciso avaliar a credibilidade das instituições, histórico no mercado e as opções de fundos oferecidas pelas empresas. Só invista se você tiver certeza que são confiáveis!

Considere as taxas

Por último, você deve considerar as taxas para realizar esse investimento. Saiba que as taxas de carregamento de entrada e saída são consideradas abusivas. 

A Saks, por exemplo, é uma corretora de seguros e previdência privada, que trabalha com diversas seguradoras (empresas que oferecem o serviço de previdência privada) e não cobra essas taxas abusivas.

Por isso, pesquise as taxas da instituição que distribui o plano de previdência antes de investir e escolha a opção mais vantajosa para o seu bolso. Afinal de contas, não há motivos para pagar valores abusivos com opções disponíveis que não cobram essas taxas, como os planos que você encontra na Saks.

As taxas referentes ao fundo são de administração e performance. Quanto mais complexa e agressiva for a estratégia de um fundo, maior tende a ser essas taxas. Faça uma pesquisa de mercado, para não pagar valores abusivos.

Depois de todas essas dicas e informações você já está pronto para dar seu primeiro passo e construir seu patrimônio. Conte com a Saks para te ajudar, nós temos os melhores planos de previdência privada do mercado. 

Comece a investir agora mesmo pelo nosso aplicativo que é muito fácil de usar: baixe no Google Play Store ou na Apple Store. Você pode entrar em contato com a nossa equipe de atendimento através do nosso chat para tirar todas as dúvidas.

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