Investimentos para iniciantes: 4 dicas para começar hoje mesmo

Saiba quais são os melhores investimentos para iniciantes e conheça as dicas para começar a investir hoje mesmo.

Sabe aquela sensação de que o tempo está passando rápido e tudo precisa ser feito hoje? A correria do dia a dia faz com que tudo pareça urgente e muitas vezes fica faltando o principal: planejamento

Luz, água, gás, internet, aluguel, condomínio… A lista dos boletos parece infinita. E nesse mar de contas para pagar e afazeres cotidianos é muito fácil se perder e deixar o básico para depois. E aquele seu objetivo de começar a estudar investimentos para iniciantes vai ficando de lado.

Por isso, hoje vamos falar sobre investimentos. Chega de adiar. Pegue seu café e conheça 4 dicas preciosas para começar a investir. E nada de deixar para próxima segunda-feira, hein?!

O que são investimentos?

O primeiro passo para começar a investir é entender o que são investimentos e como funciona o mercado financeiro

Investimentos são gastos ou aplicações de recursos com o efeito de produzir algum retorno no futuro, ou seja, valorização, juros ou qualquer outro benefício financeiro. 

Por isso, o conceito de investimento está relacionado com a expectativa de resultado ou ganho futuro.

A partir disso, podemos dizer que estudar também é uma forma de investir, já que você pode pagar para adquirir conhecimento no presente para ter um bom emprego no futuro. Outro exemplo é a compra de um imóvel com valor de mercado baixo que pode ser reformado e vendido com preço maior a partir da valorização.

Isso também se aplica aos investimentos realizados em previdência privada, ações de empresas, em títulos do governo, títulos de bancos, entre outros ativos financeiros. Nesse caso, ao investir você está aplicando seu dinheiro para que ele renda juros ou valorize de acordo com o produto escolhido.

Há diversos tipos de ativos e objetivos para investir. Vamos entender um pouco mais sobre os investimentos a partir da forma como rende e suas características.

Renda fixa

Os investimentos de renda fixa possuem rentabilidade atrelada a uma taxa, que pode ser pré-fixada, pós-fixada ou híbrida

Na pré-fixada, o investimento possui uma taxa fixa, o que permite saber exatamente quanto você ganhará ao final do contrato. Já na pós-fixada, o título é atrelado a algum indicador econômico, como o CDI, IPCA ou Selic, por exemplo, tendo uma rentabilidade que varia de acordo com o valor dos indicadores. A taxa híbrida une as características dos dois modelos citados anteriormente.

Dentre os principais tipos de investimentos em renda fixa estão: Tesouro Direto, LCI, LCA, CDB, Poupança, Debêntures e Fundos de Investimento em renda fixa.

Renda variável

Já os investidores mais arrojados preferem os investimentos de renda variável, que como o próprio nome sugere, tem rentabilidade variada

Os investimentos de renda variável podem oferecer uma maior rentabilidade. Contudo, há mais riscos também nesse tipo de operação. 

Da mesma forma como podem render muito, eles também podem desvalorizar e fazer perder dinheiro. Por isso, é preciso ter cuidado e conhecimento ao investir em renda variável.

Dentre os principais investimentos com essa característica estão: Ações, ETFs, Câmbio, Criptomoedas, Fundos Imobiliários (FIIs) e Commodities.

Leia também: Como o autoconhecimento financeiro ajuda nos seus investimentos?

Tipos de investimento

Os investimentos também variam em função do tempo de aplicação, tendo opções para curto, médio e longo prazo. A escolha do período varia de acordo com o objetivo de cada investidor. 

Venha com a gente e conheça os prazos dos principais investimentos do mercado financeiro, assim como a indicação de acordo com alguns objetivos.

Tipos de investimentos: Curto prazo, menos de 3 anos; Médio prazo, entre 3 e 10 anos; Longo prazo, acima de 10 anos.

Curto prazo

Os investimentos de curto prazo são aqueles que você pode resgatar o valor investido e os rendimentos em um tempo mais curto. Ou seja, possui alta liquidez e pouca volatilidade.

Alguns exemplos de investimentos que podem ser feitos para curto prazo são os CDBs, com liquidez diária, e os fundos de renda fixa, que também podem ter liquidez diária.

Médio prazo

Por outro lado, os investimentos de médio prazo podem correr um pouco mais de risco, já que têm tempo para manter o dinheiro investido e se recuperar de uma eventual queda.

Mas também pode ser aplicado em um ativo com prazo de vencimento mais longo, sem liquidez, desde que entregue uma rentabilidade mais interessante. Eles costumam ser pensados para prazos de 3 a 10 anos

Alguns exemplos de investimentos de médio prazo são: Tesouro Direto com vencimento em até 5 anos, LCI e LCA, Fundos de Investimento Multimercado entre outros.

Longo prazo

Por fim, se você deseja construir patrimônio e quer fazer o dinheiro trabalhar por mais tempo, os investimentos de longo prazo são boas escolhas.

São chamados investimentos de longo prazo aquelas opções com taxas longas de vencimento ou ainda que oferecem maior relação de risco x retorno, ou seja, a oportunidade pode ser boa, mas o risco também e alto.

Alguns exemplos são: LCI e LCA, Fundos de Ações, CDB, Ações, Fundos Imobiliários, Debêntures, Previdência Privada e outros.

Conheça alguns termos importantes

Bom, agora vamos falar um pouco sobre os termos mais comuns no mercado financeiro e no mundo dos investimentos, para que você entenda o que cada um deles significa. Acompanhe!

Termos importantes: Aporte: contribuição única, mensal ou esporádica; Retorno: rendimento a partir do investimento; Liquidez: conversão do bem em dinheiro; Diversificação: Estratégia de contribuição em diferentes ativos.

Aporte

Você provavelmente já viu algum guru da internet falando sobre “aportar” em um investimento, não é mesmo? Saiba que aporte significa contribuir

No mundo dos investimentos, fazer um aporte é o mesmo que depositar ou contribuir para o seu objetivo, com depósito único ou mensal, por exemplo.

Retorno

Já o termo retorno é mais fácil de entender: trata-se dos rendimentos que você terá a partir de um investimento

Por isso, quando falamos sobre expectativa de retorno ao investir, estamos falando dos rendimentos que podem ser juros ou valorização do ativo.

Liquidez

Outro termo comum é a liquidez, que é a capacidade de converter um bem em dinheiro. Ou seja, trata-se da rapidez com que essa conversão acontece. 

Um ativo com liquidez diária, por exemplo, pode ser resgatado no mesmo dia útil em que a operação foi processada.

Diversificação

Por último, outro termo popular é a diversificação, que no mercado financeiro trata-se da estratégia de dividir a carteira de investimento em diferentes opções para ter uma maior segurança financeira. 

Por que começar a investir?

Sabemos que não basta conhecer os tipos de investimentos, é preciso ter o ingrediente mais importante para fazer tudo isso acontecer: a motivação. Nesse caso, veja a seguir os principais motivos para você começar a investir:

  • Construção do patrimônio;
  • Estabilidade financeira;
  • Conquistas pessoais;
  • Aposentadoria confortável;
  • Educação e conforto dos filhos;
  • Construção de um novo negócio;
  • Segurança financeira da família.

Investimento para iniciantes: por onde começo?

Sua vida financeira está uma bagunça, mas está pensando em como se organizar para cuidar do seu futuro? Você está no lugar certo

Sempre há tempo de aprender algo novo, começar ou até recomeçar. Vamos ver logo abaixo as principais dicas para quem está entrando no mundo dos investimentos para iniciantes.

Vamos lá?

4 dicas para o investidor iniciante

1 – Organize-se!

Faça um planejamento financeiro. Essa dica é o início mesmo. Não pule esse passo. A partir do momento que você decide investir, precisa saber quanto dinheiro tem para as aplicações

Você pode manter uma planilha, utilizar um aplicativo ou até pôr tudo num caderno. O que preferir. O importante é não esquecer de colocar tudo que você ganha e gasta durante o mês. Anote até mesmo aqueles pagamentos pequenos que quando somados fazem um grande efeito no orçamento.

Depois que tiver essas informações em mãos você vai saber para onde vai cada centavo do seu salário. Assim você consegue estabelecer metas, poupar mensalmente, e principalmente, economizar e começar a fazer investimentos para iniciantes.

2 – Acabe com as dívidas!

Uma coisa não pode faltar: pague suas dívidas! Renegocie seus débitos e faça uma proposta de pagamento à vista. Adiantando as parcelas, você pode ter bons descontos e assim se livrar desse peso no orçamento.

Caso não seja possível fazer isso, não esqueça de considerar a dívida no seu planejamento financeiro. Esses são os passos iniciais da sua jornada, eles devem ser feitos antes de começar a investir. 

Você pode até achar que se investir vai ter mais dinheiro para pagar a dívida depois. Mas isso não é o ideal. Você não vai conseguir acumular patrimônio se parte dele já estiver comprometida.

3 – Tenha uma reserva de emergência 

Sabe aquele cano que estoura do nada, a tela do celular que quebra ou o pneu que fura no meio da viagem? 

Esses são apenas alguns exemplos de gastos que não estão previstos no planejamento financeiro. Acontece quando menos esperamos, mas isso não significa que não podemos nos preparar para eles.

Fazendo uma reserva de emergência, você ganha segurança financeira. Lembre-se: você está buscando poupar para investir. Essas eventualidades podem atrapalhar sua jornada em investimentos para iniciantes. E isso precisa ser evitado. 

4 – Conheça seu perfil de investidor

Para escolher qual investimento é mais adequado para você, é importante saber qual o seu perfil de investidor.

Você precisa entender como você se comporta em relação ao dinheiro. Esse é um dos passos mais importantes e o melhor, não custa nada! Você pode fazer essa autoavaliação a qual momento. 

Leve em conta a sua renda, seus objetivos, prazo de investimento, todos os fatores que influenciam sua tomada de decisões

E para entender melhor veja abaixo os três perfis de investidores

Conservador

Esse tipo de investidor não gosta de correr riscos e prefere fazer aplicações mais seguras. Entre ter segurança ou arriscar em troca de uma rentabilidade maior, ele prefere a primeira opção.

Moderado

Apesar de gostar de segurança, esse investidor já arrisca um pouco mais. Está disposto a tentar coisas novas e sair da zona de conforto. 

Diversifica mais seus investimentos e mesmo preferindo aplicações conservadoras e seguras, usa parte do seu dinheiro para outras com um risco um pouco maior. 

Arrojado

Aqui já vamos falar daqueles mais ousados, que toleram mais os riscos e não tem medo quando o assunto é dinheiro. 

O principal objetivo desse investidor é ter uma rentabilidade maior e prefere investir em renda variável. 

Leia também: Tipos de renda: quais são e como você pode aumentar sua renda

Conheça os melhores investimentos para iniciantes

Após passar pelas primeiras dicas, chegou a hora de conhecer os tipos de investimento. Há muitas opções no mercado, mas as mais seguras, especialmente para quem está começando, são os investimentos de renda fixa

Basicamente, ao investir em renda fixa você empresta dinheiro para o governo, uma empresa ou o banco. Eles pegam o dinheiro dos investidores e usam para financiar atividades e novos projetos

Depois os valores são devolvidos com uma taxa de rentabilidade que pode ser pré-fixada ou pós-fixada. Você recebe uma espécie de bônus pelo empréstimo.

Uma das aplicações que você encontra em renda fixa são os títulos públicos, em que você empresta dinheiro para o governo. Eles têm o rendimento atrelado a algum indexador, como a taxa Selic, por exemplo. 

Uma ótima opção para quem está começando é a previdência privada. O objetivo desse investimento é juntar dinheiro e acumular patrimônio. Você escolhe quanto quer guardar e envia o dinheiro por débito ou boleto automático.

Esse valor é aplicado em um fundo de investimento previdenciário. Tem fundo de todo tipo, do conservador ao agressivo. Alguns investem em renda fixa, outros em renda variável. A vantagem é investir sem se preocupar com a administração do dinheiro, pois isso é feito pelo gestor do fundo, um especialista financeiro.

Além disso, outra característica da previdência é ajudar quem tem dificuldade de juntar dinheiro. Por geralmente ser um pagamento mensal, ela exige que o investidor aprenda a guardar parte do salário. 

Muita gente pensa que a previdência só serve para complementar a aposentadoria. Mas como você pode resgatar o dinheiro a qualquer momento, o investimento também pode ser usado para objetivos de curto e médio prazo.

Esse tipo de investimento oferece uma série de vantagens fiscais exclusivas. Um exemplo disso é a tabela de tributação, que pode ser regressiva ou progressiva.

Não restam dúvidas de que investir é uma ótima opção e que o melhor momento para fazer isso é o agora. Por isso, conte com a Saks para começar a investir e construir seu patrimônio, a partir dos planos de previdência privada. 

Conheça agora mesmo os nossos planos previdenciários e comece a investir no seu futuro pelo app Saks (Google Play Store ou Apple Store). E se precisar de ajuda para escolher o melhor investimento para você, entre em contato com a nossa equipe pelo nosso chat.

Se você gostou desse artigo, vale a pena ler:

Invista no seu futuro:
assine nossa newsletter para receber conteúdo exclusivo

Continue lendo

Dicas de educação financeira para seu dinheiro render

Sempre é tempo de aprender a lidar com as finanças e descobrir os melhores caminhos para organizar a sua vida financeira e colocar o seu dinheiro para trabalhar em prol da realização dos seus sonhos. Saiba mais sobre educação financeira.

O que fazer com o dinheiro da hora extra?

O que fazer com o dinheiro da hora extra?

Apesar de ser um fator comum no mercado de trabalho, a hora extra ainda é um assunto que causa dúvidas em muita gente. Mas, não se preocupe! Aqui, além de resolver suas dúvidas, vamos te mostrar como você pode colocar o dinheiro da hora extra para trabalhar a favor do seu bolso!

Entenda o que é deflação e seu impacto na sociedade

Entenda o que é deflação e seu impacto na sociedade

A deflação é um fenômeno econômico que não costuma aparecer nos noticiários. Ele é o oposto da inflação, a alta generalizada dos preços. Mas será que essa variação é algo positivo para a economia? Descubra no artigo!

Escanei o QR Code

Assine nossa Newsletter

Complete os campos abaixo para baixar nosso App