A hora extra é um fator que faz parte da vida de qualquer profissional que atua no regime CLT. Esse é um mecanismo que permite que as empresas estendam a jornada de trabalho do colaborador, sem ferir a legislação trabalhista. E para o profissional, claro, é uma garantia que ele será remunerado pelas horas a mais que ele se dedicou à empresa.
No entanto, apesar de ser um fator comum no mercado de trabalho, a hora extra ainda é um assunto que causa dúvidas em muita gente. Quanto devo ganhar por cada hora extra? Existe mais de um tipo de hora extra? Se você já se perguntou isso em algum momento, não se preocupe. Aqui, vamos esclarecer essas dúvidas.
Mas, nós vamos além, porque queremos te mostrar como você pode colocar o dinheiro da hora extra para render mais e trabalhar a favor do seu bolso. Quer conferir? É só acompanhar a leitura!
Você sabe qual é o valor da hora extra?
Muita gente vê o valor referente às horas extras do mês sendo creditado no salário, mas não sabe se aquele é, de fato, o valor devido pela empresa. Calma que nós vamos te ensinar qual é o valor da hora extra e como você pode conferir o crédito feito pelo seu empregador.
Antes de mais nada, você precisa saber que a hora extra está prevista na Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) e que a legislação determina que o colaborador pode fazer, no máximo, duas horas extras por dia. Vale ressaltar, ainda, que a Reforma Trabalhista sancionada em 2017 trouxe mudanças nesse sentido e o que vamos falar, a partir de agora, está alinhado às alterações mais recentes na legislação.
O valor da hora extra é, no geral, correspondente ao valor da hora de trabalho do profissional, acrescida por, pelo menos, 50% do valor pago pelo empregador. Como a maioria dos profissionais ganha o salário mensalmente, pode ser um pouco complicado fazer essa conta. Mas funciona assim:
Se um profissional tem um regime de 220 horas mensais e um salário de R$ 2.200 por mês, podemos dizer que a hora de trabalho dele custa R$ 10. Veja o cálculo:
2200 (valor do salário) / 220 (horas trabalhadas no mês) = 10 (valor da hora)
Se a hora de trabalho desse profissional custa R$ 10 e a hora extra deve ser o valor da hora acrescido de pelo menos mais 50%, podemos dizer que, caso esse profissional faça hora extra, a empresa deve pagar pelo menos R$ 15 por cada hora trabalhada a mais.
Mas atenção: essa regra vale para horas extras realizadas durante o trabalho diurno — entre 6h e 21h. É preciso ter em mente que existem diferentes tipos de hora extra e que esse cálculo pode variar de acordo com cada um deles.
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Quais são os tipos de hora extra?
Um profissional que trabalha uma hora a mais no seu dia normal de trabalho deveria ganhar o mesmo valor de hora extra do que aquele profissional que precisou interromper seu descanso no fim de semana para se dedicar à empresa? Você, provavelmente, respondeu não para essa pergunta e é exatamente por isso que existem diferentes tipos de hora extra.
Turno diurno
O turno diurno é referente ao exemplo que demos acima e refere-se ao trabalho realizado entre 6h e 21h59, para o qual a empresa deve pagar, pelo menos, 50% a mais do valor da hora normal de trabalho, em caso de hora extra.
Turno noturno
O turno noturno é o período de trabalho entre 22h e 5h59. E o valor das horas extras realizadas nesse período é o valor da hora de trabalho acrescida de 20% (a hora noturna já custa 20% a mais para a empresa), mais os 50% padrão das horas extras. No caso do exemplo que demos acima, se o profissional tivesse feito hora extra de madrugada, o valor não seria de R$ 15, mas sim de R$ 18. Veja:
10 (valor da hora normal) + 2 (20% da hora normal) + 6 (50% do valor da hora normal com o acréscimo de 20%) = 18
Intrajornada
A intrajornada é o período entre uma jornada de trabalho e outra. O horário de almoço, por exemplo, é um intervalo intrajornada e é um direito do profissional previsto na CLT. Caso o trabalhador precise fazer hora extra nesse período, o pagamento deverá ser feito conforme as regras, que apresentamos acima, dependendo se o trabalho foi noturno ou diurno.
Final de semana e feriado
Em caso de trabalho nos finais de semana e feriados (caso esses dias sejam considerados períodos de descanso do profissional no contrato de trabalho), o cálculo da hora extra é diferente e o valor deve ser 100% maior do que o período de trabalho normal. Voltando ao exemplo que demos acima, a hora extra do profissional não seria de R$ 15, mas sim de R$ 20. Veja o cálculo:
10 (valor da hora de trabalho) + 10 (100% do valor da hora de trabalho) = 20
O que fazer com o dinheiro da hora extra?
Agora que você já entendeu como é feito o cálculo da hora extra, chegou o momento de entender que esse dinheiro deve ser considerado, de fato, como um valor extra. Ou seja, o recomendado é que você não use esse montante para pagar as contas do mês. Que tal aproveitar esse valor a mais para começar a investir nos seus sonhos?
E o melhor jeito de usar o dinheiro para realizar seus sonhos é investir o valor extra, usando a rentabilidade a favor do seu bolso e fazendo essas horas a mais se transformarem em ainda mais dinheiro para você. Acredite: optar pelos investimentos certos é o melhor caminho para fazer com que essas horas trabalhadas a mais sejam recompensadas com seus desejos realizados — sejam eles de curto, médio ou longo prazo.
Leia também: Por que pensar a longo prazo é importante para sua vida financeira
Como começar a investir?
E se você pensa que investimento não é para você, queremos te dar um passo a passo simples para começar a colocar em prática hoje mesmo. Acompanhe:
Faça um planejamento financeiro
Sem planejamento, não dá para chegar a nenhum lugar e, por isso, esse é o primeiro passo para que você comece a investir o valor da hora extra. E planejamento financeiro que se preze é sustentado por três pilares: a lista de todas as suas despesas e receitas, a priorização do pagamento das suas dívidas e a definição de um objetivo claro. Perceba que estamos falando de entender a sua realidade para se planejar e não de ficar rico da noite para o dia.
Conheça seu perfil de investidor
Todo mundo que começa a investir precisa entender qual é seu perfil de investidor. Você prefere fazer investimentos com menos riscos, mesmo que isso signifique uma menor rentabilidade? Ou prefere ser mais ousado em busca de ganhos maiores, mesmo que isso represente correr risco de perder um pouco de dinheiro? Entender se você tem um perfil conservador, moderado ou arrojado é fundamental para identificar quais são os investimentos mais recomendados para você.
Estude o mercado financeiro
Não se preocupe! Para começar a investir você não precisa entender todos os conceitos complexos do mercado financeiro, nem saber o que significa cada sigla envolvida nesse processo. Mas, é fundamental que você entenda o básico e tenha condições de identificar quais são os investimentos mais recomendados para a sua realidade financeira e para os seus objetivos.
Qual é a melhor opção de investimento?
Se você quer uma resposta pronta em relação ao tipo de investimento mais adequado para rentabilizar o valor da sua hora extra, não se preocupe que nós não vamos deixar você sair daqui sem isso. Mas antes de te dar qualquer sugestão nesse sentido, queremos que entenda o conceito de Savings. Veja nosso vídeo sobre o assunto:
Apesar de o termo ainda não ser tão comum, ele refere-se a uma prática que todo mundo conhece: o ato de poupar dinheiro com o objetivo de proteger e aumentar seu patrimônio. E é fundamental que você tenha conhecimento sobre isso para entender que o melhor jeito de gastar suas horas extras é investindo o valor recebido no seu futuro.
E é exatamente por isso que não temos dúvida que a previdência privada é uma das melhores alternativas para você colocar o pagamento extra para trabalhar a favor do seu bolso. Fazendo aportes mensais ou esporádicos no valor que você definir, estará depositando seu dinheiro em um investimento com uma das taxas mais atrativas. E mais do que isso: um investimento que pode ser acessado a qualquer momento, após o período de carência, caso você precise do dinheiro.
A previdência privada oferece diversos benefícios para os investidores, incluindo a possibilidade de dedução de até 12% no Imposto de Renda para PGBL, a diversificação de ativos, a gestão especializada e uma portabilidade facilitada. Essa é, sem dúvida, uma ótima opção para quem pensa em começar a investir, mas não quer enfrentar a complexidade do mercado financeiro.
Investir na previdência privada é tão simples que você pode fazer isso direto pelo celular, por meio do aplicativo da Saks (Google Play Store | Apple Store). Você faz o download, escolhe o plano, define quanto quer investir e decide a forma de pagamento (débito automático, boleto bancário, cartão de crédito ou Pix).
Nada mais justo todas essas escolhas serem suas se foi você que trabalhou a mais e fez por merecer esse valor referente à hora extra, não é mesmo? Caso tenha alguma dúvida, entre em contato com nossa equipe pelo chat.