Como calcular a rentabilidade de um investimento?

Na hora de investir, uma das primeiras coisas que analisamos é a rentabilidade do investimento. É claro, também é necessário ver qual é seu perfil de investidor e ter um bom planejamento financeiro.

Mas calcular a rentabilidade da aplicação é uma etapa importante para o investidor entender se o retorno previsto faz sentido para seus objetivos.

Para entender melhor o que é e como calcular a rentabilidade do seu investimento, acompanhe o que nosso artigo tem para você. 

Vamos lá?

rentabilidade de um investimento

Afinal de contas, o que é a rentabilidade de um investimento? 

É muito comum as pessoas acharem que rentabilidade e rendimento são a mesma coisa. Mas, na verdade, elas são um pouco diferentes. 

Para começar, a rentabilidade de um investimento se refere à porcentagem do valor pago pelo ativo. Ou seja, ela representa o valor que o investidor receberá em relação ao valor aplicado no investimento.

Por exemplo, você já deve ter se deparado com informações do tipo: investimento X está com rentabilidade de 4% ao ano. Na prática isso quer dizer que, ao longo de um ano, aquele investimento pagará 4% sob a quantia aplicada no ativo. 

Então, se a sua aplicação foi de R$10.000 reais, o valor final pago após um ano será de R$400 reais. 

Já o rendimento é justamente o valor efetivo monetário que o investidor recebe ao fim do prazo. Neste caso, o rendimento foi de R$400 reais sob uma rentabilidade de 4%. 

Deu para entender melhor? 

Mas, as coisas não param por aqui! Você sabia que existem dois tipos de rentabilidade de um investimento?

Rentabilidade de um investimento: real x nominal 

Agora que você já sabe a pequena diferença entre rendimento e rentabilidade de um investimento, vamos entender mais sobre os dois tipos de rentabilidade. 

A rentabilidade real é o valor da rentabilidade com o desconto da inflação no período. 

Por exemplo, você investiu durante dez anos e teve o rendimento de R$ 100000. Mas durante esse período a inflação aumentou e o dinheiro perdeu poder de compra, certo?

Por outro lado, a rentabilidade nominal desconsidera a inflação. Na hora de avaliar a rentabilidade de um investimento, ela não leva em conta os possíveis impactos que a inflação gera no poder de compra do seu dinheiro.

Considerando os juros compostos

Para fazer esse cálculo é preciso considerar quanto é recebido em relação ao total investido. A equação envolve: FV= PV x ( 1+ i)t 

– Valor investido (PV)

– Valor final (FV)

– Rentabilidade (i)

– Tempo de investimento (t) 

Imagine este cenário: você quer comparar dois investimentos para saber qual deles você obterá um maior rendimento. O primeiro é de 24 meses com taxa de juros de 0,7% ao mês. Já o segundo é de 30 meses com taxa de juros de 0,55% ao mês.

Isso significa que com o primeiro investimento seu rendimento final será de R$ 11822. Enquanto que no segundo será de R$ 11788. Ou seja, a primeira opção é mais vantajosa. 

Sem os juros compostos 

Aqui o cálculo é um pouco mais fácil: 

Rentabilidade = Rendimento Líquido x 100 / Valor Investido 

Um exemplo: seu investimento inicial foi de R$ 1.000,00 e o rendimento foi de R$ 15,00 no mês. O valor final é R$ 1.015,00. 

Por tanto, o percentual da rentabilidade desse investimento resultou em: 

R$15,00 ÷ R$1.000,00 = 0,015 (ou 1,5%) de rentabilidade no período.

O que devo prestar atenção na hora de buscar um investimento? 

Como falamos, a inflação afeta diretamente seu dinheiro. Por conta disso, na hora de avaliar a rentabilidade de um investimento é importante prestar atenção nela. Confira outros pontos:

Variáveis importantes 

Além da inflação, investimentos têm taxas. Você precisa saber quais, o valor e como afetarão seu rendimento.

Também considere a cobrança de impostos. Isso varia de investimento para investimento.

Rentabilidade de um investimento: juros compostos 

Para quem tem dívidas, os juros compostos são um pesadelo, pois aumentam o valor rapidamente.

Porém, quando se trata de investimentos, os juros compostos podem trabalhar ao seu favor e aumentar a sua rentabilidade. Com os anos, o efeito será exponencial.

Investimentos como: previdência privada, CDB, títulos do Tesouro Direto, LCIs e LCAs são alguns exemplos de como você pode se beneficiar dos juros compostos. 

A rentabilidade passada não é garantia de futuro 

Outra dica importante é não confiar totalmente na rentabilidade passada de um investimento. Não é porque no período anterior o investimento resultou em alta que a expectativa de rendimento futuro seja certa. 

Nesses casos, a rentabilidade de um rendimento deve servir apenas como parâmetro para tomar decisões melhores. Considere o nível do risco.

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