Já imaginou investir a sua restituição do Imposto de Renda (IR) e colocar esse dinheiro para trabalhar ao seu favor? Essa, inclusive, pode ser uma ótima oportunidade para você realizar a viagem dos seus sonhos ou até mesmo aumentar seu patrimônio.
Não pense que estamos falando sobre esses investimentos complexos, que exigem um alto nível de conhecimento do investidor. Na verdade, neste artigo, vamos apresentar opções extremamente acessíveis, que são a prova de que fazer seu dinheiro render pode ser mais simples do que você imagina.
Antes disso, vamos explicar de forma simples e didática todas as suas dúvidas sobre a restituição do Imposto de Renda: o que é, como consultar, quem pode receber e como calcular o valor a ser recebido. Ou seja, você vai chegar ao fim deste artigo, sabendo tudo o que você precisa para transformar a sua restituição em patrimônio.
Vamos conferir?

O que é a restituição do Imposto de Renda?
Para ir direto ao ponto, a restituição do Imposto de Renda é a devolução de um dinheiro pago a mais pelo contribuinte.
Mas como assim?
Bem, segundo a Receita Federal Brasileira, todo cidadão brasileiro com rendimento anual de R$28.559,70 ou mais deve fazer a declaração do IR.
Porém, algumas pessoas acabaram pagando, durante o ano, mais imposto do que deveriam.
A maior parte dos trabalhadores assalariados tem uma antecipação de Imposto de Renda, o valor é recolhido mensalmente na sua folha de pagamento.
Ao preparar a declaração e definir o quanto de fato cada um deve pagar de Imposto de Renda, o próprio sistema da receita indica se, considerando o que foi pago ao longo do ano, esse contribuinte ainda deve algo ao governo ou se pagou um valor maior do que deveria.
No caso do contribuinte ter um valor devido de IR maior do que o que foi recolhido ao longo do ano, é preciso pagar a diferença.
Por outro lado, caso a declaração mostre que o IR devido na verdade é um valor menor do que aquele que foi recolhido na fonte, aí acontece a restituição.
Como eu sei se tenho dinheiro para receber de volta?
Pagar mais ou receber restituição? Essa informação é descoberta no momento de entregar a declaração.
Já para receber a restituição do Imposto de Renda, é preciso consultar o cronograma do site da Receita Federal.
O processo é o seguinte, todo ano de maio a setembro a Receita Federal disponibiliza cinco lotes de restituição do Imposto de Renda. No cronograma aparecem as datas e a remuneração Selic.
O primeiro passo é:
- Acessar o site colocando na busca o número do seu CPF.
Segundo passo é:
- Preencher todos os dados exigidos: CPF, data de nascimento e ano de exercício (é sempre o ano anterior ao da declaração vigente).
Terceiro passo é:
- Digitar os caracteres de validação e checar se seus dados aparecem na lista.
Quem pode receber a restituição do Imposto de Renda?
No geral, idosos, PCD e pessoas portadoras de doenças graves são prioridade na fila para receber a restituição do Imposto de Renda.
Na sequência, segue-se a lista do cronograma liberado no site de acordo com a data de entrega da declaração do imposto. Ou seja, quanto mais cedo você entregar, mais rápida será a devolução do seu dinheiro.
O valor da restituição do Imposto de Renda vai depender da quantia ultrapassada excedida. O recebimento é feito por meio da conta bancária informada pela pessoa na declaração do IR.
Como é calculado o valor da restituição do Imposto de Renda?
De maneira geral, o contribuinte não tem como saber se terá ou não algum valor a receber como restituição do Imposto de Renda até concluir a declaração. Essa dúvida acontece exatamente porque o cálculo desse valor é um pouco complexo e envolve uma série de fatores. Mas, não se preocupe, nós vamos te ajudar a entender isso agora mesmo.
Como dissemos mais acima, a restituição acontece quando o Imposto de Renda retido na fonte é maior do que o tributo devido pelo contribuinte. Nesse caso, não entra no cálculo apenas o imposto descontado do seu salário, mas também algumas despesas que você pode ter tido ao longo do ano e que podem ser abatidas no Imposto de Renda.
Alguns gastos comuns que temos no dia a dia são, no geral, considerados dedutíveis pela Receita Federal, como:
- despesas com Educação — a mensalidade da escola ou da faculdade, por exemplo;
- despesas médicas — a mensalidade do plano de saúde ou o pagamento de consultas particulares, por exemplo;
- dependentes;
- pensão alimentícia;
- previdência privada.
O cálculo do valor da restituição do Imposto de Renda, portanto, é feito levando em conta esses três fatores: quanto você já pagou de imposto ao longo do ano, quanto você teve de despesas dedutíveis nesse período e quanto você deveria pagar de imposto.
É fundamental entender, no entanto, que o valor que você receberá na sua restituição vai depender do modelo de declaração escolhido: completo ou simplificado. Isso porque as regras são diferentes para cada modelo.
No modelo simplificado, por exemplo, a Receita Federal aplica um desconto de 20% sobre os rendimentos tributários do contribuinte, que pode chegar a, no máximo, R$ 16.754,34. Esse desconto é considerado para definir a base de cálculo do Imposto de Renda. De forma resumida, o cálculo da restituição (ou do valor a pagar, caso o contribuinte tenha pago menos imposto do que deveria) no modelo simplificado é feito com base no resultado das seguintes equações:
Soma dos rendimentos tributáveis – 20% de desconto aplicado = base de cálculo
Base de cálculo com a aplicação da alíquota de IR = imposto devido
Imposto devido – imposto já pago = imposto a pagar ou a restituir
No modelo de declaração completa, por sua vez, o cálculo é bastante parecido e a diferença é que os descontos podem ser maiores ou menores do que 20% e não há limite de valor, como no modelo simplificado. A base de cálculo, neste caso, é calculada com base nos rendimentos tributáveis do contribuinte e nas despesas dedutíveis informadas na hora da declaração. As equações envolvidas nesse cálculo são as seguintes:
Soma dos rendimentos tributáveis – soma das deduções = base de cálculo
Base de cálculo com a aplicação da alíquota de IR = imposto devido
Imposto devido – imposto já pago = imposto a pagar ou a restituir
Quero investir o dinheiro da restituição do Imposto de Renda, como faço?
Umas das melhores maneiras para fazer o dinheiro da restituição do Imposto de Renda render é aplicando em um bom investimento!
Aumentar esse patrimônio pode te ajudar a reforçar sua reserva de emergência, como também, realizar algum sonho guardado na gaveta. O importante é fazer seu dinheiro render.
Se você nunca investiu é importante fazer um planejamento financeiro e analisar como andam suas finanças pessoais. Planeje os objetivos, os prazos, entenda qual seu perfil de investidor e comece com investimentos de baixo risco.
Com tudo isso bem organizado seu investimento será mais inteligente e seguro.
4 investimentos para você fazer a sua restituição do Imposto de Renda render bem!
CDB
Investimento em renda fixa, o Certificado de Depósito Bancário é um título público emitido pelos bancos. Ele registra uma transação de empréstimo feita entre o banco e uma pessoa física.
Basicamente, a instituição bancária pega o dinheiro emprestado de um investidor e paga esse empréstimo com juros.
LCI e LCA
Assim como o CDB, o LCI e o LCA são títulos gerados pelos bancos. A diferença é que Letras de Crédito Imobiliário e do Agronegócio são usadas para financiar atividades dos setor imobiliário ou do agronegócio.
O LCI e LCA possuem isenção de Imposto de Renda, pois acabam incentivando a construção de setores importantes para a economia do país.
Fundo de investimento
Funcionando com o esquema de cotas, o fundo de investimento é composto por diversos ativos financeiros. Cada cotista investe um valor e o gestor do fundo fica responsável por administrar a aplicação.
Tem fundo de todo tipo, do conservador ao agressivo. Uma ótima forma de diversificar sua carteira de investimento.
Previdência Privada
Outro investimento recomendável para você aplicar a restituição do Imposto de Renda é a previdência privada. Diferentemente do que muita gente pensa, esse tipo de investimento não é voltado apenas para a aposentadoria e apresenta-se, na verdade, como uma ótima opção para qualquer pessoa que tem objetivos financeiros de médio e longo prazo.
A previdência privada é semelhante ao fundo de investimentos, mas possui algumas vantagens:
- livre de come-cotas (antecipação de Imposto de Renda feita duas vezes por ano nos fundos convencionais);
- dedução de até 12% do Imposto de Renda para plano PGBL;
- as menores alíquotas (percentual cobrado) de IR do mercado — até 10% na tabela regressiva;
- portabilidade facilitada;
- sucessão patrimonial facilitada;
- flexibilidade (atende todo tipo de investidor);
- gestão especializada de investimentos;
- diversificação de ativos.
Ou seja, trata-se de um investimento de baixo risco, que oferece inúmeros benefícios para o investidor e que, portanto, é um excelente caminho para quem quer fazer o dinheiro da restituição do Imposto de Renda render.

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